Saí da concha para escrever isto. Em boa verdade, nada tenho a dizer ao mundo. Nem o mundo tem interesse no que eu digo. Nem eu me zango com o mundo por causa disso.
Só não fico calado nesta data por reconhecimento aos que fizeram o 25 de Abril. O ímpeto de liberdade que os moveu também a mim me anima. Assim como a sede de justiça justa. E o desejo de uma democracia estimada e valorizada. E também a vontade de alicerçar presente e futuro no conhecimento geral que a escola – a mal-amada escola - devia proporcionar.
Os homens do 25 de Abril permitiram-nos o sonho da liberdade à luz do dia e em voz audível.
Tendencialmente, personifico a comemoração desta data na figura do saudoso capitão Salgueiro Maia, um Homem que nada pediu nem exigiu para si. Outros protagonistas da altura partilha(ra)m o mesmo espírito. Suponho que esses, pela sua generosidade, não condena(ria)m o meu reducionismo, pois que nele homenageio todos.
Pela liberdade. Obrigado.
Viva o 25 de Abril!
José Batista d’Ascenção