Um estudo promovido pelo Facebook indica que «o algoritmo do [próprio] «Facebook já é melhor na avaliação da personalidade e do temperamento de uma pessoa do que os amigos, familiares e cônjuge dessa pessoa. O estudo foi realizado com 86 220 voluntários com conta no Facebook que preencheram um questionário de personalidade com 100 questões. O algoritmo previu as respostas dos voluntários com base no registo de gostos no Facebook – as páginas, imagens e vídeos assinalados com o botão «gosto». Quantos mais «gostos», mais exatas seriam as previsões. De forma surpreendente, o algoritmo precisou apenas de um conjunto de dez «gostos» para superar as previsões dos colegas de trabalho. Precisou de 70 «gostos» para fazer melhor do que os amigos e de 150 «gostos» para superar os cônjuges. Dito por outras palavras, se na sua conta do Facebook já tiver feito mais de 300 gostos, o algoritmo da rede consegue prever as suas opiniões e desejos melhor do que o seu marido ou mulher!»
Na verdade, em algumas áreas o algoritmo do Facebook superou mesmo a própria pessoa.»
In: “Homo Deus”, de Yuval Noah Harari. Elsinore. 14ª Edição, Dezembro 2020, página 379.
José Batista d’Ascenção
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