Chegaram bem e bem-dispostos. Os pequeninos, o Artur e o Diogo, que ainda não andam de pé, mas já gatinham o que podem, são sorridentes e nada estranhões. Conhecêmo-los pessoalmente agora, e é um contentamento. O mais velhinho, o Gaspar, a caminho de três anos e meio, estava mortinho por vir para os avós: lá, do outro lado do Atlântico, faz tempo, todas as manhãs ia perguntando, - e apontava para um calendário pendurado na parede da casa - se já era o dia de partir…
Os pais, com a criançada e as traquitanas necessárias, resistiram à viagem e surgiram com ar satisfeito. O tio dos meninos, o nosso rapaz mais novo (o Filipe, que tem menos seis anos do que o João), a trabalhar em Amsterdão, quis vir também, para todos os membros da família nuclear se verem em pessoa, convivermos por uns dias e comemorarmos os anos da Lurdes, agora com o venerando estatuto de esposa, mãe e avó, e recebendo e sentindo o carinho de tantos outros familiares e amigos.
E foi assim que ficámos todos de parabéns. A aniversariante, por antecipação, e todos os membros do “clã”, por podermos estar juntos. Um Natal em fins de Novembro que esperamos repetir, todos juntos também, na nossa casa, em Dezembro (os meus emigrantes adultos ficam em trabalho remoto até lá). Ainda estou em encantamento. E é nessas condições (psico-afectivas) que faço este registo, em que não me alongo, para não cair em pormenores reveladores de pieguice, que, confesso não sinto que seja, e, se fosse, não me incomodava nada.
Para que conste.
José Batista d’Ascenção
Nem sei se o meu comentário foi publicado. Depois me dirás
ResponderEliminarProfessora Helena: o que quer que tenha escrito antes não foi submetido (algo falhou), excepto o que está acima. Beijinho.
Eliminar