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A investigadora Marina Brito, do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), em Braga, considerou hoje que o lítio pode ser o petróleo de Portugal, podendo o país “assumir um lugar cimeiro" na produção de baterias.
Segundo Marina Brito, Portugal é "dos únicos" países que tem condições para "cobrir todo o ciclo das baterias, desde a mineração (do lítio) à reciclagem" dos equipamentos, apontando que “há toda a economia circular" com base nas baterias.
Em sua opinião, “se olharmos para os países da Arábia Saudita e dessa zona, vemos que o petróleo não é uma coisa má. Tem é que ser muito bem pensada a forma como vai ser gerido esse mineral, porque o lítio é o futuro", sublinhou. É o que se pode ler aqui.
Estas notícias são boas, embora (me) causem receio, sobretudo quando se faz a comparação com o petróleo. Lembro-me da Venezuela, um dos países mais ricos do mundo em petróleo, que está na situação em que está. Também «ainda sou do tempo» em que em Portugal havia governantes a apregoar que os eucaliptos eram «petróleo verde».
E talvez sejam, mas em proveito de alguns e prejuízo de todos, mesmo dos que (julgam que só) beneficiam dos lucros.
José Batista d'Ascenção
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