Ontem, caminhava para as 22 horas, quando, na Praça do Município (uma das mais belas praças de todas as cidades que pude conhecer), teve lugar o «Concerto de Verão», com um alinhamento subordinado ao tema «Danças do Mundo», pela «Orquestra Filarmónica de Braga (criada apenas em 2014), sob a batuta do Maestro Filipe Cunha.
As peças executadas fazem parte de obras dos séculos XIX e XX, de autores diversos, de várias nacionalidades, a maior parte nomes grandes (ou maiores) da música mundial, pela ordem seguinte: Offenbach, Tchaikovsky, Brahms, Borodin, Dvorak, Manuel de Falla, Manuel de Faria – cónego bracarense -, Freitas Branco e Arturo Marquez, este último ainda vivo.
A qualidade e beleza das composições e o primor de execução (que, ao ar livre e com grande variação das condições de temperatura e humidade, exige afinação mais frequente dos instrumentos de cordas), por um conjunto de músicos maioritariamente jovens, levou o público (muito numeroso) a aprovar com distinção, aplaudindo.
Pelo que foi dito, a carteira de solicitações parece auspiciar um bom futuro. Merece-o esta jovem Orquestra (de jovens).
E Braga cumpriu, porque acorreu, apreciou e acarinhou, sob a forma de aplauso.
Estão de parabéns os artistas músicos.
E o público também, além de agradecido.
José Batista d’Ascenção
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