(brevíssima nota)
Sobre o de ontem à noite: Em palco uma combinação feliz e prodigiosa: o génio (de criação, improvisação e execução) de Mário Laginha; o virtuosismo, a sensibilidade, a voz e o poder de interacção com o público, de Budda Guedes; a versatilidade primorosa e fantástica de Frankie Chavez; o rigor do baixista Vasco Moura; e a precisão, ora suave, ora intensa e forte, do baterista Nico Guedes. Em todo o espectáculo, a harmonia, a beleza e a arte do conjunto ou dos solos e diálogos entre grandes talentos.
A assistência, arrebatada, teve, em acréscimo, o prémio da chamada ao palco da colossal Diunna Greenleaf, cantora (de blues) americana que emocionara os (muitos) que a ouviram no (extraordinário) concerto da noite anterior, no mesmo espaço. E ela, cantando, puxou do fundo do peito (sobre o lado esquerdo, seguramente), da sua voz melódica e ritmada, profunda e enérgica e grave e doce, as palavras «I don’t forget you. Never. Never. Never. Never.», rematadas, no todo da canção, por um «Obrigado, Braga».
Quem ouviu foi às nuvens e agradeceu.
Com estrondoso aplauso.
José Batista d’Ascenção
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