Pelo interesse e beleza do edificado granítico dos seus monumentos, e não apenas
Arte e sensibilidade do meu colega de profissão (docente do ensino secundário, já aposentado) e amigo, Domingos Araújo.
Tardei a visitar a exposição desde aquela segunda feira em que, distraidamente, fui ao museu Pio XII bater com o nariz na porta. Bem feito, disse a mim próprio na altura, para aliviar a frustração. Voltei, com calma, para ver e apreciar muitos trabalhos (alguns dos quais já conhecia) distribuídos pelos seis pisos da Torre de Santiago.
Do talento, labor e dedicação de Domingos Araújo resulta uma obra de numerosas e variadas peças, que dignificam e elevam o autor, beneficiam a cidade e enriquecem as pessoas.
A autarquia e as instituições bracarenses bem podem investir na edição e divulgação do espólio, por diversos meios e tecnologias, que só têm a ganhar com isso. Promovem a urbe, desde a «Bracara Augusta», fundada há cerca de 2000 anos, e antes disso, acrescentam o seu património documental e elevam a cultura dos bracarenses e de todos os que a visitam e têm alguma curiosidade sobre o seu edificado monumental histórico, arruamentos ou bairros, cruzeiros, fontenários ou outras peças escultóricas.
Muitos parabéns, ao Domingos Araújo, particularmente, e a todos os promotores desta rica e primorosa exposição.
E obrigado, também.
José Batista d’Ascenção
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