Hoje, a manhã, embora com cheiro a fumo (mau sinal…) esteve fresca, do fresco matinal das minhas recordações de outros Agostos de há décadas, neste interior que era de pinhal (e agora é de eucaliptos).
Cheguei cedinho ao centro da vila (de Oleiros) para estacionar o carro facilmente e ser o primeiro (ou dos primeiros) a ser atendido na repartição onde precisava ir.
Felizmente, a esplanada da praça central abre cedo, pelo que me sentei com a gulosa expectativa de saborear um bom café e gozar a fresca das árvores densas e frondosas. Logo ali, o repuxo do lago proporcionava mais um motivo de confortável relaxe.
Faltavam pássaros, para além de um ou outro pardalito de voejos murchos.
O café não deleitou (saudades do do Senhor Miguel, de Braga), mas o compasso de espera foi agradavelmente repousante, o justo tempo de matar o vício, preguiçar um bocadinho e fazer este registo. Boa maneira de começar o dia, que há-de cumprir-se de forma compensadora.
Meu país bonito.
José Batista d’Ascenção