Saberá melhor que quase todos nós, o cidadão António Guterres, que o mundo não se governa por princípios nem por boas intenções, antes se move por interesses e por paixões.
Depois de vencer e vencer e vencer e vencer e vencer eleições sucessivas (que raio de método!), um candidato generoso, dedicado, conhecedor e sensível à condição dos que mais sofrem, vê a própria ONU envolver-se em “manigâncias formais” para encontrar um secretário-geral a contento (e ao serviço?) de quem, na ordem internacional, põe e dispõe.
Sempre foi assim, desde que o mundo é mundo, “manda quem pode”, mas se a ONU quiser manter um mínimo de credibilidade aos olhos das pessoas de bem, não pode deixar de escolher António Guterres para seu (próximo) secretário-geral.
Pressinto que não será assim e não vislumbro qualquer bem geral que decorra desse facto. Oxalá me engane.
José Batista d’Ascenção
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