O modo como, nas nossas cidades, se trata das árvores mostra como ignoramos quanto precisamos delas, pelos benefícios que nos proporcionam e de que dependemos em absoluto.
Fez ontem um ano (ver aqui), dava-se conta neste sítio da morte da árvore da figura, na rua da Restauração, em Braga, após uma poda como tantas outras, com o resultado previsível…
Passados doze meses, o «cadáver» ainda se ergue ali, a boa altura do solo e as ervas daninhas crescem-lhe vigorosamente na base. Espera-se que seja abatida (eu pelo menos espero, há muito tempo…) e que se plante outra no mesmo lugar. Desejavelmente, essa plantação deve ocorrer depois de uns dias de chuva deste Outono, para que a nova planta vingue em boas condições (não deve ser naquela data bizarra, de 21 de Março, que escolheram para «dia da árvore»: de resto nem é preciso nenhum «dia da árvore», porquanto todos os dias devem ser dias das árvores, ou, preferencialmente, dias de respeitarmos as árvores).
E como a rua é a da minha Escola, era, além de um descaso que se remediava, um exemplo pedagógico para os jovens alunos.
A ver se sim.
José Batista d’Ascenção
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