Ante a Páscoa vêm os Ramos. E de novo se apressam vento e chuva. Soube bem a manhã soalheira de Domingo. Soube bem o café na esplanada, em companhia agradável, perante quem nem o silêncio pesa.
As árvores começam a cobrir-se de verde. E, então, aquele verde do meu (pequeno) diospireiro (que eu supus que morria, mas que ainda dá sinais de alguma esperança) e o dos carvalhos alvarinho – a minha árvore de eleição, que vou semeando e (trans)plantando onde e sempre que posso – é mesmo um verde reconfortante e esperançoso.
Eis senão quando surgem o frio e ameaças de chuva, que não podem ser mais do que passageiros, durem os dias que durarem.
A Primavera está aí.
E os abraços aos meus netos estão quase a poder acontecer.
É uma ressuscitação.
Boa Páscoa.
José Batista d’Ascenção
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