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Estádio Municipal de Aveiro (imagem obtida aqui) |
Já este ano tive que fazer um percurso de trezentos quilómetros no sentido Norte - Sul, pelas auto-estradas A3, A1 (…) e A8 e depois o inverso, os mesmos trezentos quilómetros, mas agora pelas auto-estradas A8, (…), A29 e A3. O movimento era relativamente pouco, especialmente na A8 e muito particularmente na A29, em que viajei praticamente sem outros carros à vista. E pensava: para que servem duas auto-estradas paralelas, ambas próximas uma da outra e não muito longe da costa, num país rectangular, com uma largura compreendida entre centro e doze e duzentos e dezoito quilómetros (no sentido dos paralelos)? Trata-se de obras caras, com rendas proibitivas, que pagamos com língua de palmo.
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Estádio Municipal de Leiria (imagem obtida aqui) |
E este meu sentimento foi agravado quando, em Aveiro, passava uma "tangente", pela esquerda, àquele “elefante” espalhafatosamente garrido (e, pelo que dizem, inútil) que é o estádio de futebol construído para o euro 2014. Quase me apeteceu gritar: Viva Portugal rico! Vá lá que em Leiria não me veio à lembrança outro “paquiderme” do mesmo calibre, com a mesma utilidade… Seria demais para um dia só.
E responsáveis não houve. Que digo: não houve, não há, nem haverá.
Tal o povo tais os dirigentes que tem (tido). E assim vai continuar.
Os jovens válidos que emigrem.
José Batista d’Ascenção
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