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Em homenagem a Salgueiro Maia, figura maior da Revolução de Abril, recorrendo à poesia incisiva e clara e límpida de Sophia. Com infinita gratidão ao herói e à poet(is)a, extensiva a todos «os capitães» que desejaram e fizeram de Portugal um país livre, e, bem assim, a todos os que amam a liberdade.
A Salgueiro Maia
Aquele que na hora da vitória
Respeitou o vencido
Aquele que deu tudo e não pediu a paga
Aquele que na hora da ganância
Perdeu o apetite
Aquele que amou os outros e por isso
Não colaborou com a sua ignorância ou vício
Aquele que «Foi fiel à palavra dada à ideia tida»
Como antes dele mas também por ele
Pessoa disse.
Sophia de Mello Breyner Andresen
José Batista d'Ascenção
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