E a sua importância não se restringe à saúde dos ossos (*)
… "Uma vitamina de que se falava apenas em relação com o raquitismo [nas crianças e a osteomalacia nos adultos] e depois com a osteoporose” é, afinal, “uma substância que faz falta a todas as células” do organismo, velando pelo equilíbrio do cálcio, para além de muitas outras funções. Por isso, algumas pessoas estranham que “tenha agora aparecido como uma «moda».”
A vitamina D é ainda um factor de atenuação da dor, como a associada a “problemas osteoarticulares da coluna, da anca, dos joelhos, dos pés, sobretudo nas mulheres”, assim como das dores da fibromialgia; tem ligação com a síndrome metabólica pós-menopausa [cintura larga, triglicéridos aumentados, colesterol bom baixo, glicémias patológicas e hipertensão], quando em insuficiência, e previne a doença de Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas.
“O papel da vitamina D e da luz solar no estado emocional tem [também] grande importância.”
Quando se fala de vitamina D estão em causa duas substâncias: “o ergocalciferol, que é a vitamina D2 e o colecalciferol que é a vitamina D3, a que é doseada nas nossas análises.”
(...) “A principal fonte de vitamina D3 nos seres humanos é a sua formação na pele por acção dos raios ultravioletas da luz solar. Como passamos o Inverno dentro das casas e bem tapados com roupa quando saímos, e como no Verão nos protegemos do Sol com cremes que não deixam passar os raios ultravioletas, é natural que haja insuficiência de vitamina D.”
Ingerida ou obtida por ultravioletas, uma vez no sangue, a vitamina D2 transforma-se em vitamina D3.
Portanto, “o doseamento e a administração da vitamina D não é uma moda. (...) Deve ser administrada nas crianças e nos idosos e nestes principalmente no Inverno, tal como nas pessoas com carência ou insuficiência.”
José Batista d’Ascenção
(*) Baseado inteiramente no livro: «Alimentação, Mitos e Factos», de Isabel do Carmo. Editora «Oficina do Livro». 1ª Edição, 2020. [páginas 213-225). Uso de aspas nas transcrições.
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