terça-feira, 6 de agosto de 2024

Tempo de férias do meu núcleo familiar

Por reserva, não trago a família para as redes sociais. Hoje quebro a regra, porque uma vez não são vezes. Enche-se-nos o peito quanto os netos, que estão longe, aproveitam todas as oportunidades para estarem ao pé dos avós. Mesmo quando é para caminhar um bocado, eles querem ir, e aguentam. Ou quando vamos a um museu e os levamos, não dizem que estão cansados, esperam ou marcham lentamente como nós, os adultos, resistem bem às horas e reparam em pormenores e “pormaiores” curiosos, com perguntas e comentários cheios de graça. Claro que não o fazemos todos os dias, nem de qualquer modo, porque são crianças pequenas…

A matriarca explica...
Com tal desvelo um dos netos mais novinhos, o Diogo, “tomava conta” do avô, que até uma vendedeira de frutas e doces, à porta do Convento de Cristo (Tomar), lhe ofereceu figos, numa doçura de gesto nada inferior à dos próprios frutos.
Bem mereceram os meninos – o Artur, o Diogo e o Gaspar - mais umas horas de diversão na Mata Nacional dos Sete Montes, esta tarde. E os mergulhos na piscina, após o regresso.
Parece(-me) que gostam cada vez mais do país deles, os meus netos, o que é bom. Quem sabe se um dia quererão voltar para a matriz original?

Por outro lado, estar com os meus filhos, emigrantes, e com as mulheres deles é muito reconfortante e confortável. Sim, porque o coração é afagado e sabe bem ser objecto de mimos que vão desde o alívio da função de condutor até aos gestos de carinho e de consideração pelos gostos ou preferências dos pais que se adentram na velhice.
Há sequências de dias assim.

José Batista d’Ascenção

2 comentários :

  1. Com a genuinidade que me caracteriza, irei referir o quanto aprecio ler e refletir sobre os teus netos. Olho para "trás" , revejo o Zé estudante de Coimbra. Hoje, o mesmo zé com os netos, propiciando o futuro dos netos no seu (nosso) país que tanto queremos. Como não tenho filhos, estou babada por ti e pela Lurdes, com a tua família, os teus netos. Vivam!

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  2. Não é só genuinidade, Regininha, é também bondade, muita, que há em ti. Obrigado, querida amiga. Beijinhos.

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