Sonha cada ser humano, a dormir e acordado. Morre cada pessoa, ainda que viva, se não sonha. Sonham as famílias. Sonham as comunidades. Dos sonhos de alguns animais, se existem, pouco ou nada sabemos.
Da comunhão e partilha de sonhos nascem e concretizam-se projectos. Ou não. O balanço subjectivo entre sonhos e realidade, sendo favorável, alimenta a esperança e potencia novos sonhos. Perspectivas e percepções de felicidade ou falta dela podem depender de muito pouco, em pessoas diferentes e na mesma pessoa.
Hoje, quais são, onde andam e como estão os sonhos básicos comuns da humanidade: das crianças, dos jovens e dos adultos?
As qualidades e virtudes dos humanos hão-de redimi-los ou serão submergidos pelos instintos egoístas, pela ignorância e pela estupidez?
A extraordinária tecnologia vai ajudar-nos, globalmente, ou só a alguns, poucos, ou nem mesmo a esses?
Saberá a humanidade lidar positiva e generosamente com os fantásticos poder e capacidades que alcançou?
Porque não nos sentimos mais felizes na actualidade do que no passado de algumas décadas, em que tanto (nos) faltava?
A vida, que estudamos cientificamente, é repleta de perguntas, para as quais não temos respostas. E talvez nunca tenhamos.
Mistérios.
José Batista d’Ascenção
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