Acabou de acontecer. Em Braga, no Teatro Circo. Carlos Paredes por Mário Laginha aos comandos de um quarteto jazzístico, com Julian Argüelle no saxofone, Romeu Tristão no contra-baixo e João Pereira na bateria. Música para os ouvidos e o coração de todos.
Que este tenha sido um concerto seminal. Bem podem os meus amigos acorrer à sua repetição por muitos lugares onde desejavelmente vai ocorrer. E a televisão, a televisão pública, que tantas pepineiras espalhafatosas nos impinge (não a mim, devido ao efeito de repulsão), devia gravar na íntegra e passar em horário nobre. Ganhava o público, homenageava-se condignamente a singularidade pessoal e musical de Paredes, e divulgava-se o génio criativo de Laginha e o talento dos músicos seus acompanhantes.
Não é pedir muito, juro.
José Batista d’Ascenção
Sem comentários :
Enviar um comentário