Coronavírus. Fonte da imagem: aqui. |
As pessoas estão preocupadas. As redes digitais ficaram em ebulição. Os políticos procuram estar atentos às «ondas» sociais e tomam medidas. Os agentes de saúde mostram-se interventivos e disponíveis e fazem recomendações. A investigação na área, a nível do mundo, não tem mãos a medir.
O que nos cabe fazer?
Sem pretender substituir-me às entidades de saúde, parece-me que o que temos que fazer é muito importante e relativamente simples (mas capaz de originar grandes complicações, se não for cumprido e se faltarem a calma e o discernimento que se justificam). Aos alunos que mo perguntam, tenho dito que devemos:
- não descurar os cuidados de higiene, pessoal, social e alimentar. Lavar mais frequentemente as mãos;
- evitar contactos físicos repetidos e variados, por exemplo nas formas de cumprimento: apertos de mãos, beijos, abraços;
- não tossir nem espirrar sobre ou na direcção de terceiros, e acautelar a situação inversa;
- evitar a frequência de transportes públicos e de espaços fechados sobrelotados: autocarros, comboios, lojas, restaurantes, bares… e os respectivos sanitários;
- não «correr» para centros de saúde ou urgências hospitalares aos primeiros sintomas gripais;
- não solicitar os serviços de socorro ou de esclarecimento via telefone sem motivos fundados;
- prestar atenção às indicações das entidades de saúde;
- lidar com sensibilidade com pessoas com sintomas de gripe (que não estão necessariamente infectadas com o novo vírus), mas com precaução: evitar a proximidade excessiva e o contacto físico não necessário com pessoas doentes, ou tomar precauções, caso o contacto seja necessário, e lavar muito bem as mãos ou desinfectá-las logo após;
Com os cuidados pessoais e médicos suficientes, e com a subida das temperaturas, esta pandemia vai abrandar, como (todas) as outras.
Confiemos em nós, na ciência e na medicina (e, já agora, reconheçamos a importância das vacinas, que a ignorância atrevida vinha perigosa e crescentemente pondo em causa).
E se viermos a contrair a nova forma de gripe, reforcemos os cuidados e os procedimentos recomendados, seguindo escrupulosamente as instruções médicas.
E aguardemos. Até passar.
José Batista d’Ascenção
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