Um dos muitos livros do Professor Galopim,
que
torna a geologia bela e... fácil.
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Eu não tinha nenhuma apetência parar aderir ao “facebook”: Ideias prévias de exposição da vida pessoal e familiar, de certo exibicionismo (que contraditoriamente contemplo com deleite no que respeita à beleza feminina), da disseminação de ressentimentos e ódios, da multiplicação de “notícias” falsas e da redução do pensamento a impulsos egotistas repeliam-me.
Mas eu estava fascinado pelos textos do Professor Galopim de Carvalho, que lia em vários blogues - o seu (“Sopas de Pedra”) e outros (“De Rerum Natura”, “Sorumbatico”), em livros da sua autoria e em artigos de jornal. Pelos comentários que uma ou outra vez deixei naqueles blogues, deve ter-se tornado claro para o Mestre que eu e outros professores como eu estávamos ávidos e (muito) precisados de aprender um bocadinho mais e de melhorar a qualidade do que ensinamos aos alunos do ensino básico e secundário.
Entretanto, ele tinha alargado ao “facebook” a divulgação científico-pedagógica e histórica e culinária e de cultura geral que sempre praticou e estava muito satisfeito com o eco que obtinha. Vai daí, encorajou-me a aderir e a tornar-me seu “amigo” naquela rede social.
Segui o conselho. Mas o sistema respondeu(-me) que não era possível, porque os pedidos de “amizade” excediam em grande número o limite permitido. Comuniquei-lho e, de imediato, ele forneceu a solução: que lhe desse os meus dados e era ele que me fazia um pedido de “amizade” a mim. Assim foi.
E desde então, eu, que nunca pedi “amizade” a ninguém, nem no “facebook” (ou, se pedi, foi sem querer…) nem em qualquer outra circunstância, excepto ao Professor Galopim, por sentir que não correspondo (minimamente) aos perfis compatíveis com as redes sociais, tornei-me um frequentador (não compulsivo) do “facebook”, onde, como era (facilmente) previsível, encontrei outras pessoas que muito aprecio e com quem muito aprendo.
A acção pedagógica, científica, ética, cívica e cultural de pessoas como o Professor Galopim é inestimável. E eleva o nível de qualidade de qualquer meio de comunicação de que se sirvam.
Isto sabe bem e faz-nos melhores e é um gosto afirmá-lo. E também um dever.
José Batista d’Ascenção