segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Chinfrim e facciosmo futebolístico e político na rádio e na televisão

Imagem adaptada, obtida aqui
Nas duas últimas semanas, ocasionalmente, fui dispensando uns minutos dispersos a comentaristas políticos, nas televisões e na rádio. E espantei-me com a impertinência e ligeireza ou intencionalidade das «rezas» de boa parte deles. Pareceram-me uns inteligentes e outros não, julguei alguns sabedores e cultos e outros nem por isso, uns deram-me a impressão de serem isentos e outros afiguraram-se-me tendenciosos. Nada de novo. Fiquei, porém, com a ideia de que a todos (aparentemente) é dada a mesma credibilidade, sob a capa do pluralismo e do contraditório. Que os medíocres ou interesseiros ou incoerentes tenham antena nas televisões privadas, custa-me mas aceito. Que tenham lugar em canais públicos pagos com os impostos de todos (os que os pagam) causa-me irritação.
Nas coisas do pontapé na bola, em que, da mesma forma, só pontualmente e por pouco tempo reparo, impressiona-me a tolerância com (ou o estímulo para?) a grosseria, a falta de educação, a agressividade, a incoerência e a falta de objectividade, tais são os preparos em que vários deles se colocam.
Quanto aos que imerecidamente comentam a política, parece-me que, na realidade, o que fazem não é análise, é, isso sim, pequena política (de defesa dos interesses) deles mesmos, com não muito elevado nível… Admito até que alguns políticos medíocres e pouco sérios vinguem porque, além das redes de influência em que se inserem, têm a seu favor certo tipo de comentadores, que são fazedores de opinião alinhados.
Em relação aos opinadores da bola, não sei se desempenham a função para receberem umas coroas ou porque têm algum interesse nas sociedades e nos negócios clubísticos.
A uns e a outros apetecia-me perguntar: Porque não se calam?
Eu próprio não me alongo nesta nota, com os mesmos objectivos de serenidade e silêncio, não sem antes saudar a liberdade de expressão, a nobre política e o desporto são.
Disse.

José Batista d’Ascenção

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Os bracarenses não gostam de árvores






Na imagem ao lado: o que resta do que até há pouco tempo era uma árvore, na avenida João XXI, em Braga.

[Dá vontade de perguntar aos (distraídos?) munícipes bracarenses:] Que benefícios podem advir da mutilação a que a sujeitaram?




José Batista d’Ascenção