segunda-feira, 25 de abril de 2022

25 de Abril de 1974 - a data da nossa História que mais me toca

Por ignorância minha? – Não só nem sobretudo. Por proximidade temporal? – Seguramente. É subjectividade? – Com certeza. É sentimento? – É, absolutamente.

Saí da concha para escrever isto. Em boa verdade, nada tenho a dizer ao mundo. Nem o mundo tem interesse no que eu digo. Nem eu me zango com o mundo por causa disso.

Só não fico calado nesta data por reconhecimento aos que fizeram o 25 de Abril. O ímpeto de liberdade que os moveu também a mim me anima. Assim como a sede de justiça justa. E o desejo de uma democracia estimada e valorizada. E também a vontade de alicerçar presente e futuro no conhecimento geral que a escola – a mal-amada escola - devia proporcionar.

Os homens do 25 de Abril permitiram-nos o sonho da liberdade à luz do dia e em voz audível.

Tendencialmente, personifico a comemoração desta data na figura do saudoso capitão Salgueiro Maia, um Homem que nada pediu nem exigiu para si. Outros protagonistas da altura partilha(ra)m o mesmo espírito. Suponho que esses, pela sua generosidade, não condena(ria)m o meu reducionismo, pois que nele homenageio todos.

Pela liberdade. Obrigado.

Viva o 25 de Abril!

José Batista d’Ascenção