quarta-feira, 24 de maio de 2017

Sobre Almaraz (central nuclear espanhola próxima de Vila Velha de Ródão) e o perigo que representa, qual é a opinião das universidades e dos centros de investigação portugueses?

No jornal “Público” de hoje, (pg. 47) João C. Seixas, físico e professor do Departamento de Física do Instituto Superior Técnico, pronuncia-se sobre a “ausência quase total de informação vinda dos meios científicos nacionais especialistas na área da ciência e tecnologia”, afirmando que “as universidades, cuja missão passa seguramente por promover uma discussão séria e esclarecida sobre assuntos da sua competência, negligenciaram (ou foram negligenciadas) no seu papel social.” e que “divulgar ciência é, antes do mais, fazer com que esta se torne parte integrante da vida e pensamento do cidadão para que ele possa discutir e decidir de forma informada e consciente as grandes questões resultantes do processo de criação de conhecimento e das suas aplicações.”
Esperemos que o alerta tenha vindo a tempo.
Merece aplauso o Professor João C. Seixas.
E agradecimento.

José Batista d’Ascenção

PS: Aflige-me o horror do terrorismo, sobre o qual não encontro palavras, excepto dizer que não sinto medo, eu que tenho filhos emigrantes/viajantes.

domingo, 14 de maio de 2017

Finíssimo sentido de humor em «Fora de Portas» (Âncora editora), de A. M. Galopim de Carvalho. Excertos resumidos, adaptando as suas palavras ao meu modo de as (re)contar e titular.

A prova da existência de Deus

Quando o professor Galopim frequentava o 1º ciclo do liceu (nessa altura o ensino liceal fazia-se em três ciclos: o primeiro, a seguir à escola primária, era de três anos e terminava com um exame final), o seu professor de Religião e Moral, um padre doutorado em Bruxelas, mostrou «como se resolve o problema da existência de Deus, usando para tal apenas uma mesa e uma maçã. No quadro preto esboçava o alçado esquemático de uma mesa. Sobre ela desenhava uma maçã e, ao lado, o olho de um observador mais baixo do que o tampo da dita mesa, por exemplo uma criança, e explicava, radiante, como quem acaba de resolver um problema de difícil solução:
- A criança não vê a maçã, mas ela está lá. Do mesmo modo, nós não vemos Deus, mas ele existe. É tão simples quanto isto.
E o problema ficava resolvido.» (pg. 79)

A criança não vê o fruto, mas ele está lá! Existe! (pg. 80)

O Bidom

Na universidade, um dos catedráticos que leccionou ao professor Galopim era Dom por título nobiliárquico. Esse professor «contava que uma certa ocasião, durante uma recepção aos participantes num congresso internacional de química, num palácio real, algures no Norte da Europa, a rainha teria perguntado a alguém, referindo-se a ele [próprio] – quem é aquele jovem sábio e loiro, que se isola ali, timidamente, ao pé daquela coluna?». (pg. 169)
Sendo Dom pelo lado do pai e Dom pelo lado da mãe, no dizer humorístico dos alunos, então ele era «Bidom».

A jovem freira com princípios questionáveis

Uma jovem freira, que optara pela vida religiosa, depois de desistir do curso de ciências físico-químicas, leccionava num colégio interno de religiosas destinado a meninas. Como a direcção do colégio entendeu que ela devia concluir a licenciatura, com vista ao bom nome do estabelecimento, foi nessa condição que foi aluna do professor Galopim de Carvalho na cadeira de geomorfologia. Com muitas tarefas para desempenhar (muitas aulas para leccionar, tempo de oração e frequência das aulas na faculdade) faltava-lhe o tempo para estudar, pelo que se apresentou muito mal preparada ao exame oral, depois de um nove esticado na prova escrita. À medida que o interrogatório decorria, mais se evidenciava a sua grande falta de conhecimentos. O professor Galopim deu o exame por terminado, informando-a de que teria que o repetir. Foi então que a jovem freira iniciou uma cena de lamúrias e lágrimas, pedindo compreensão e benevolência em nome de Deus, e pelo bem do colégio e das alunas…
Entre o público assistente, logo na primeira fila, outra freira, mais velha, que a acompanhava, lançava olhares misericordiosos na direcção do professor Galopim e acenava-lhe que sim com a cabeça.
O professor, com bonomia, dizia que não e ela insistia e lamentava-se e chorava, até que, «incomodado com o impasse, e talvez iluminado pelo Altíssimo,» acabou «por lhe dizer:
- Olhe, irmã, tome bem consciência do que me está a pedir. A irmã está a pecar ao pretender, para seu benefício, que se cometa um acto injusto, e eu não vou pactuar nesse pecado. (…) 
E assim foi.» (pg. 241) Esta freira passou as férias a estudar pelos livros que o próprio professor Galopim lhe emprestou, regressou na época de Outubro «e passou com boa classificação, para bem das nossas consciências» como é referido na mesma página.

O major, dotado e garboso

Um oficial superior, com o posto de major, inscreveu-se na cadeira de geomorfologia do professor Galopim. Era um homem voluntarioso, seguro de si, interessado e muito capaz de assimilar as matérias. O militar, senhor da sua posição e sendo um homem feito enquanto o professor Galopim era um jovem assistente, não lhe dava senhoria, dirigindo-se-lhe e tratando-o por doutor. «Ó doutor, isto, ó doutor, aquilo.»
Anos depois, deram de frente um com o outro, cumprimentando-se nos moldes do que fora o anterior relacionamento. E lá veio o «doutor» como noutros tempos. Já o professor Galopim, como sempre, tratou-o por «senhor major», ao que o oficial sorridente e amistoso decidiu esclarecer que já não era major, porque, ia para dois anos, fora promovido a tenente-coronel.
Ora, acontecia que o professor Galopim também fora promovido, pois concluíra, entretanto, o doutoramento, mas nada disse.
Por acaso, uma semana depois, voltaram a encontrar-se. E novamente veio o «doutor» sem mais, da parte do graduado prazenteiro. E aí, num tratamento decidido e com o ar mais natural, o professor Galopim atira-lhe:
«- Viva, senhor coronel! É um prazer voltar a vê-lo!»
Embaraçado, o homem reagiu:
«- Ó doutor, eu ainda não sou coronel. Lá chegarei, se Deus quiser»…
Ao que recebeu resposta pronta, «com um sorriso sacana, bem aberto.»
«- Tem toda a razão, senhor tenente-coronel. Eu sei, mas aconteceu que lhe devia um galão desde a semana passada.» (pg 245)

Quarenta e dois graus, à sombra

Quando trabalhava na Carta Geológica de Évora, para além de um petrógrafo, o professor Galopim teve a participação de um arqueólogo (Henrique Leonor Pina, o descobridor do cromeleque dos Almendros). Henrique Leonor Pina pagava jorna a meia dúzia de homens e mulheres, trabalhadores rurais «inteligentes e hábeis» que durante anos integraram o seu grupo de trabalho. Estes trabalhadores e trabalhadoras eram alegres e brejeiros e muito resistentes ao cansaço e ao sol de Verão. Numa dessas campanhas, um professor catedrático de Física, amante de todos os saberes e artes, quis participar numa escavação. E lá foi, munido de máquina fotográfica, lupa, régua de cálculo, bloco de notas, termómetro, etc. Porém, habituado anos sucessivos ao laboratório da faculdade, branqueava-lhe a pele, fina e delicada e não era forte a sua resistência às inclemências do tempo. Num Agosto tórrido, sem sombras, seco, pedregoso e poeirento, Leonor Pina montou-lhe um toldo com ramos de eucalipto, sob o qual, à sombra, ia referenciando os objectos pré-históricos recolhidos.
À noite, ao serão, na esplanada do Café Arcada, depois do banho e do jantar, os grupos de Geologia e de Arqueologia comentavam com humor os episódios do dia.
Numa dessas confraternizações, o catedrático de Física, ainda mal refeito do sol abrasador da tarde, desabafava:
- Quarenta e dois graus à sombra! Medi eu, e este termómetro não falha! Tu já imaginaste? (pg. 460)
Resposta cheia de humor do Pina, ribatejano tisnado pelo sol, para todos ouvirem:
«- E quem é que te mandou estar à sombra?» (pg. 461)

José Batista d'Ascenção

sábado, 13 de maio de 2017

Registo heterodoxo de impressões marcantes em resultado da leitura do livro «Fora de Portas» de A. M. Galopim de Carvalho (Âncora editora, 1ª ed., 2008)

Só há pouco acabei de ler este livro do Professor Galopim de Carvalho – o livro que conta (quase toda) a sua vida -, embora já conhecesse vários excertos publicados «online» pelo autor em vários «blogues», incluindo o seu: www.sopasdepedra.blogspot.pt.
São cerca de 490 páginas que muito impressionam e agradam e com que me comovi, aprendi e diverti. Tendo por subtítulo «Memória e Reflexões», o livro é muito mais do que isso, designadamente pelo que permite conhecer e aprender e pelo que se poderia resolver e vir a projectar no desenvolvimento do país: no ensino e na pedagogia, na divulgação da ciência, na cultura, na qualidade de vida, na economia, etc. Este livro, que envolve, toca e emociona o leitor é também, mais do que o testemunho de uma vida e de um labor notáveis, uma peça de literatura, de história regional (no que tem de particular e de universal), de sensibilidade e de humanismo e de justiça e de amor ao conhecimento e às pessoas. É, em muitas páginas, um humaníssimo poema, que encanta e estremece.

Aspectos profundos da personalidade humana apreciáveis na obra, a partir da própria personalidade do autor
Senhor de uma sensibilidade aguda, atenta, dedicada e delicada, Galopim de Carvalho revela-se sempre uma personalidade luminosa, com grande alegria e vontade de viver. É um Homem de princípios, de bondade, de generosidade, de escrupulosa seriedade e de proceder recto e digno, com uma genuína «humildade que só os grandes sabem ter» (como ele diz de Joaquim Agostinho, pg. 464). É impressionante a amizade sincera que cultiva no trato com as pessoas e personalidades mais diversas, desde os mais humildes e discretos (ou obscuros) aos mais populares ou célebres, do mundo da ciência, da política, das artes, da cultura ou do desporto. Galopim de Carvalho é um talento, de cérebro, de mãos (vários desenhos seus ilustram a obra), de procedimento pessoal e de comportamento social; alguém tão curioso, quanto polifacetado, persistente, paciente e activo.
No prefácio, José Batata Moura, de modo sábio, refere o “despojamento sage da sua simplicidade desarmante” (pg. 11), que o livro confirma de uma ponta a outra, considerando-o, não obstante, “nada propenso à resignação bem comportada” (pg. 14), o que só aparentemente poderia ser contraditório. Um exemplo da sua forte e bem formada personalidade ressalta da atitude de revolta com que se apresentou ao reitor da universidade (Marcelo Caetano) para a sua tomada de posse como assistente da Faculdade de Ciências de Lisboa: «com um fato coçado, camisa escura não abotoada no colarinho, sem gravata, botas de ir ao campo e barba por fazer» (pg. 162), por desagrado, dele e do grupo de assistentes em que se incluía, devido a terem ficado sem receber pelo trabalho realizado durante um ano lectivo, antes de tomarem posse. O desassombro das suas opiniões transparece também no apreço que manifesta pelo deputado europeu Rosado Fernandes quando ele «estrafegou o porcino gasganete» de um colega dinamarquês, «na sequência da grave ofensa à sua honradez feita por aquele eurodeputado» (pg. 274).
Crítica frontal dirige-a ele ao Instituto de Conservação da Natureza que, ignorante e redundantemente, alterou a designação para Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade, acentuando que não é uma atitude preconceituosa, e ressalvando até o respeito pelo que aquele organismo tem feito pela conservação do mundo das plantas, esquecendo-se, porém, da geodiversidade. Sobre a matéria, Galopim de Carvalho convida quem duvidar «a reflectir sobre os muitos casos» que relatou ao longo de cem páginas (pgs 389 – 481). 

Coisas que comovem
Desde logo as referências que vai fazendo a Isabel, a companheira de uma vida, sua mulher dedicada, que o ajuda, apoia e acompanha, para o campo, quando, ainda jovem, como assistente [«A Isabel ia connosco e, para tal, mandara fazer umas botas de atanado com solas de pneu e dois pares de calças de caqui, talhadas à medida num alfaiate, pois que, nesse tempo, (…) calças compridas para senhoras era coisa que não se usava» (pg. 185)], para o estrangeiro, durante a sua formação académica, na juventude, ou em trabalho científico, enquanto investigador, professor ou director do Museu Nacional de História Natural. É também ela que, numa fase inicial da vida de casados, ganha a parte maior do sustento de ambos, sem problemas por Galopim de Carvalho ser então tratado depreciativamente, por algumas pessoas, como “o marido da professora” (pg. 160). Dá ideia que Isabel, a mãe dos seus dois filhos, muito amados, tanto quanto se percebe, terá sido, para além dos pais e dos irmãos, a “sorte grande” que ele soube encontrar (perto, por sinal, uma vez que é como ele de “cepa” eborense, alentejana, portanto) estimar e, sobretudo, merecer.
Tocante é o amor que tem pelas pessoas, sempre a observar aguda mas discretamente, com o fito de compreender, o que se esconde atrás do “biombo” que cada um transporta na relação com os demais: É assim com os seus alunos, com a sua família, com os seus amigos e com quem quer que contacte.
Impressiona, tanto quanto comove, o relato da «tarefa paciente (…) que consistiu em moldar em cimento, simulando pedra, as centenas e centenas de cantarias, à escala e em diversos tons (…). Depois foram horas, de joelhos e de cócoras, durante muitos meses de férias, a assentar pedrinha sobre pedrinha»… (pg. 265), para, «de alma e coração» (na mesma página) construir um castelo, com base nas plantas dos de Almourol, Silves e Sintra, no quintal da casa que alugavam para férias. A obra saiu na escala 1/25, a mesma escala dos dois conjuntos de bonequinhos de chumbo, um de cruzados e o outro de sarracenos, que Isabel oferecera aos filhos. Faltava o castelo para as correspondentes lutas, e o castelo foi construído, embora não tão depressa quanto a vontade das crianças, que iam colaborando como podiam. Tal foi o amor à casa e ao que para eles representa que acabaram por comprá-la.
Quando, em 1993, a Câmara de Évora lhe pergunta que destino se devia dar ao dinheiro dos direitos de autor que doara à autarquia, que lhe patrocinara a edição do livro «O Cheiro da Madeira», indicou de imediato a Escola de S. Mamede, daquela cidade, onde fizera a instrução primária, comentando a seguir: … «hoje todas as crianças andam calçadas (…), no meu tempo, a maioria vinha de pé descalço. Algumas dessas crianças, nunca o esqueci, traziam um pedaço de cortiça para colocar entre os pezinhos e o ladrilho a ressumar humidade fria como gelo.» (pg. 274)
A sinceridade e franqueza, a bonomia, a serenidade e a doçura do autor, a que se soma cuidado natural, sensibilidade e inteligência, irradiam e afagam a alma dos seus interlocutores, que passam a gostar muito dele.
Neste livro também é assim.

O labor científico e a divulgação do saber
Neste livro, Galopim de Carvalho faz-nos perceber de modo abundantíssimo quanto o conhecimento científico é importante na formação e na realização humana e no desenvolvimento dos países, particularmente daqueles que, como Portugal, fruto da ignorância e da incultura, aproveitadas por políticos ditatoriais (como Salazar) ou incompetentes e oportunistas (como tem acontecido no regime democrático), desperdiçam ou destroem os seus recursos. Daí o seu grande empenhamento na produção do saber e na sua divulgação, por todas as formas legítimas ao seu alcance. Como neste livro.

Um finíssimo sentido de humor 
Há neste livro várias situações que, do modo como estão descritas, fazem rir com gosto. Algumas delas são geniais. Para não aumentar excessivamente a extensão deste texto publico-as de seguida, quando tiver oportunidade.

Algo que toca o coração dos professores
Porque também sou professor, e não querendo agora entrar em matérias do âmbito disciplinar e programático, focadas na obra, não posso deixar de assinalar certos aspectos gerais do ensino a que o autor dispensa cuidada atenção.
Por exemplo quando escreve: «no Portugal de hoje, (…) os professores, desautorizados pelas tutelas, perderam a capacidade de educar» (pg.333).
Tendo já antes (pg. 286) registado: «Mostrámos que a ciência pode ser abordada com simplicidade, sem perda de rigor, em actos de prazer».
E mais adiante (pg. 365), sem tergiversar: «o saber científico, quando convenientemente apresentado, interessa a toda a gente».
Assim é, Bom Mestre.

Nota adicional
É tão rico o livro «Fora de Portas» que ninguém que leia este texto pode pensar que está nele uma súmula aproximada do seu conteúdo. Há só um remédio: ler o livro, o que pode (e talvez deva) ser feito sem qualquer espécie de pressa.
José Batista d’Ascenção

domingo, 7 de maio de 2017

Eleições presidenciais em França: Uf, que alívio!

Era espera(nça)do, mas precisava confirmação. Marine Le Pen (e as ideias e os perigos que representa) não ganhou (por agora…). E ainda bem!
O senhor Macron não será “Deus” na França, nem na Europa, mas opôs-se eficazmente a Le Pen e isso não é pouco. Oxalá a sua presidência seja um confirmar da esperança na Europa e no mundo, afinal. Bem precisamos, perante a evolução da sociedade e das ideias (de certas ideias ou da falta delas) na cabeça de tantas pessoas.
Sabia da forte vontade de jovens franceses espalhados pelo mundo, em países que não a França (que também os há), em não deixarem de votar por uma cidadania aberta, sem “muros” nem chauvinismos. Mas não sabia se em França hav(er)ia o mesmo fervor. O susto atenuou-se.
A este propósito, tenho dificuldade em entender a posição de alguns emigrantes portugueses em França (não muitos, quero acreditar), os quais, bem posicionados economicamente, aderiram às ideias xenófobas da extrema-direita. Nos Estados Unidos acontecera o mesmo relativamente ao senhor Trump. Pessoas como estas, imigrantes que tanto sofreram e que, seguramente, tiveram algumas dificuldades de integração, opõem-se veementemente a outras pessoas imigrantes, muitas das quais passarão por dificuldades idênticas às que elas passaram. Certo, lá terão as suas razões, que eu não conheço e que, talvez por esse motivo, me custa compreender.
Não deixa, porém, de me ocorrer um dito de má memória que ouvi muitas vezes ao meu pai e aos meus avós: não sirvas a quem serviu nem peças a quem pediu!
A História tende a ser vivida em cada dia (e em cada geração) como se tudo fosse novo, exceptuando as pessoas de vida longa, que muito sofreram e aprenderam à própria custa, e aquelas poucas que se deram ao trabalho de estudá-la e a conhecem e respeitam.
Que é de vós, Europa e Mundo de hoje e de amanhã?
Para já: Viva a França, e nós com ela!

José Batista d’Ascenção