domingo, 31 de março de 2019

Verde que dá gosto ver, o do carvalho-alvarinho

As árvores sobre a direita, na foto, são carvalhos plantados há meia dúzia de anos na escola onde trabalho. Há outro renque na metade noroeste do lado oposto do recinto. É um verde verde, um verde fofo, um verde bonito. Mas são apenas carvalhos-alvarinho (ou uma variedade próxima), árvores que nos deviam ser familiares, quer nas florestas (do norte do país), quer nos espaços rurais, quer nos espaços urbanos.
Os carvalhos são espécies (várias das quais nativas) que dão boa madeira e boa lenha e são amigos da fauna autóctone (aves e outros animais alimentam-se dos seus frutos) e protectores e enriquecedores do solo, com a produção de abundante manta morta. Como são plantas folhosas ardem com muito menos facilidade do que as resinosas e os eucaliptos. Por outro lado, produzem sombras frondosas e agradáveis. São plantas de crescimento lento, mas é uma pena não as usarmos na reflorestação, enquanto via de protecção ambiental. E a paisagem que proporcionam é muito bela e agradável.
Nas cidades, como a imagem documenta, estas árvores também ficam muito bem.
Passei, olhei-as e senti contentamento por pensar que, estando protegidas atrás do gradeamento, não serão alvo de nenhuma poda drástica.
Quem sabe se aquele verde belo não poderá desencadear um efeito de contágio e multiplicação? Quase (me) dá vontade de gritar: ponham ali os olhos, senhores urbanistas!

José Batista d’Ascenção

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