quarta-feira, 21 de abril de 2021

Aos meus netos, cá de longe

Ainda agora nascidos, o Artur e o Diogo, ou já com a bonita (literalmente) idade de quase 3 anos, o Gaspar, cá estou eu embevecido, a tomar (público) registo.

Bem vindos ao mundo, que nunca foi melhor do que agora e é cheio de possibilidades, umas entusiasmantes e outras preocupantes. Nada de novo, excepto a vertigem de tudo em mudança, mais do que a nossa capacidade permite acompanhar (a minha, pelo menos).

Em vós ponho esperança funda, que não quero que se transforme em fardo. Seja qual for o futuro, não creio que possais falhar mais ou pior do que eu e os da minha geração, mesmo que a aceleração do ritmo de vida implique consequências mais vastas e rápidas das acções dos humanos, para os  próprios ou para os outros viventes.

Desejo (apenas) que saibais ser bons e ser simples. E que a lisura, a persistência e a generosidade sejam marcas das vossas pessoas.

Depois, é cair e levantar e prosseguir. Sempre. Com humor e aproveitando os momentos felizes. Que eu espero que sejam muitos.

Um abraço de contentamento, do avô.

José Batista d'Ascenção

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