sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Empresas públicas e empresas privadas – o caso dos CTT

Imagem obtida aqui.
Os CTT eram uma empresa pública que funcionava bem: servia diligentemente os cidadãos e era rentável – creio que o foi sempre.
Agora, os CTT são uma empresa privada que não recebe bem os clientes. Esta manhã, mais uma vez o comprovei: espera longa para muitas pessoas de várias idades, quase todas de pé, encostadas às paredes e aos móveis expositores de livros e outros materiais, por falta de bancos, e funcionários sempre aplicados, mas comprometidos e até desconfortáveis nas solicitações que são obrigados a fazer a quem atendem (para, por exemplo, recomendar a compra de bilhetes de lotaria!), desviando as pessoas dos motivos que ali as levaram e, porventura, fazendo-as perder mais tempo ainda com o que não lhes interessa ou nem teriam dinheiro para comprar.
Como sempre, fui atendido irrepreensivelmente ao balcão, mas esperei demasiado tempo para fazer coisas simples. Para coisas mais complexas já tenho razões de queixa dos próprios serviços prestados pela empresa CTT privada. E tenho saudades dos CTT eficientes, simpáticos e icónicos de quando eram um serviço público.
Para que conste.

José Batista d’Ascenção

PS: por motivos compreensíveis nesta altura, este espaço ficará silencioso durante a próxima semana.

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