quarta-feira, 16 de maio de 2018

Os escândalos/crimes do futebol e o oportunismo e a cobardia dos políticos

Hoje ouvi Rui Rio pronunciar-se sobre a desejável distância entre os políticos e a política e o mundo do futebol.
Concordo, a promiscuidade existente é um factor potenciador da «guerra civil» que vai lavrando na sociedade. Tardava que alguém das altas esferas da política se comprometesse, afirmando o óbvio.
Já ontem era tarde, nesta e noutras matérias, tais como:
- a exigência do cumprimento das leis e da ética pelos deputados, governantes, autarcas, instituições (estatais, privadas ou «mistas») e corporações;
- o domínio da decisão política sobre os interesses económicos e financeiros;
- o bem-estar, a saúde e a paz das pessoas sobre a irracionalidade e a crueza de «lóbis» (por exemplo das florestas), «gangs» (por exemplo o terrorismo de «claques») ou «bandos» (por exemplo  comissões e executores de praxes, de que, nalguns casos, resultaram mortes);
- o respeito por todas as normas que configuram direitos humanos;
- a prioridade da qualidade do ambiente sobre os lucros empresariais.
Bem sei que é pedir muito. Por isso não (nos) basta pedir: é preciso exigir. Sempre.

José Batista d’Ascenção

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