quarta-feira, 11 de agosto de 2021

A alma das gentes

A qualidade artística das figurações não é proporcional ao tamanho do painel (em minha não avalizada opinião). Assim mesmo impressionou-me agradavelmente. São muitos metros quadrados com cenas rurais num amplo e aprazível santuário religioso (de Santa Luzia) do centro (mais ou menos) desertificado (de pessoas, claro) do interior do país (Castelejo, Fundão).

A capela (principal), muito harmoniosa, é do século XVIII, em estilo barroco.

Por aquelas paragens, que pouco interessam aos governantes, se os políticos não resolvem, nem inspiram confiança, restam sempre os santos, que «esperam mas não perdoam» (pel)o cumprimento das promessas dos aflitos. Foi assim que o ouvi de várias bocas, agora como noutros tempos.

Por ali passei e registei.



José Batista d’Ascenção

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