Acabei de ver e ouvir. A nossa actual mais merecedora de um prémio Nobel disse o que devia ter dito, da forma mais autêntica e bela e oportuna, nesta data. Em minha opinião, naturalmente. O que eu gostava que todas as orelhas portuguesas a tivessem escutado, particularmente as dos que estão (ainda) presentes na cerimónia, com destaque para quantos lhe bateram palmas.
Um discurso que também me satisfez foi o do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pese a imprecisão de chamar «capitão de Abril» ao digno cidadão ilustre António Ramalho Eanes. Uma imprecisão intencional, que o homenageado não deixa de merecer.
Agradeço a Lídia Jorge e ao (nosso omnipresente, mas de profundo saber e muito bons e curtos discursos) Presidente da República (de quem começo a sentir saudades).
Foi compensadora a minha espera pelas suas intervenções.
José Batista d’Ascenção
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