É azul azul. Intenso, como eu gosto. Decora a entrada da minha casa, aquele azul. É um azul de boas-vindas, e um azul de «bom dia», quando, de manhã, abrimos a porta. Agora, aqui, na imagem ao lado, é também um azul de saudação a quantos abrirem este texto (com palavras a azul).
A meus olhos é ainda um azul de céu e de mar, de descanso, de serenidade, de beleza e de paz.
Azul e verde. Azul das pétalas e verde das folhas ou vice-versa. Duas cores que nem sempre combinam bem na roupagem das pessoas, mas que casam bem na Natureza, porque a Natureza “sabe” ser bela e sábia na composição das formas, dos sons e das cores.
A cor das flores das hortênsias, também chamadas hidrângeas (porque gostam de água – veja-se como crescem nas ilhas dos Açores), varia com a constituição do solo. Mas a cor que apresentam não depende apenas desse factor. Estas, da minha porta, que eu seleccionei propositadamente de entre outras de cores variadas que cresciam no mesmo local, já eram assim azulinhas, como eu gosto.
Aos meus escassos leitores ofereço a beleza deste azul.
Com um abraço.
José Batista d’Ascenção
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